No décimo terceiro dia da série Retratos da Consciência Negra, seguimos celebrando histórias que revelam orgulho, fé e força interior. Hoje, apresentamos Silvana de Moraes, 37 anos, diarista, cuja percepção sobre identidade e vida inspira reflexão e serenidade.
Silvana compartilha que, para ela, ser uma pessoa negra significa não sentir vergonha da própria cor. Ela afirma que sua tonalidade é um presente: “Deus me deu o privilégio de ser desta cor.” Em sua visão, perante Deus, todos somos iguais — não existe cor ou raça que nos separe; o que existe, muitas vezes, é o preconceito das pessoas. Por isso, sua cor representa, antes de tudo, orgulho.
A fala de Silvana traduz autenticidade e autoestima. Ao reconhecer sua identidade como um dom, ela reforça a importância de valorizar quem se é, apesar das adversidades impostas pelo racismo cotidiano.
Em sua mensagem à comunidade de André da Rocha, Silvana traz um chamado simples, profundo e cheio de humanidade: “Vamos viver a vida, nos divertir, deixar o orgulho e a vaidade de lado. Vamos ser felizes, afinal, a vida é tão curta e estamos aqui só de passagem.”